Psicoterapia Psicanalítica II- Forúm do dia 09/09 à 16/09

[Kassiélen]

Capítulo 7 referente a comunicação na psicoterapia de crianças.
Boa leitura

[Larissa Da Silva Lima]

Para mim não ficou muito claro o que seria o objeto original, e o que seria a agressão contra
nossos próprios objetos originais e perda real do objeto original.
Quais os métodos adequados de trabalhar uma criança com inibições do brincar.

[Victória Schneider]

1. "...o simbolismo permite à criança alterar o alvo-mãe e transferir a outros objetos seus interesses, fantasias, ansiedades e sentimentos de culpa".
Pensando no caso de uma relação simbiótica patológica entre mãe e filho, em que a simbiose materna ocorre pela superproteção da criança, não dando espaço para a criança sentir falta e suportar temporariamente a falta desse objeto (mãe), é possível pensar que isso poderá prejudicar a capacidade simbólica da criança e a sua capacidade de brincar?

2. Quais são os possíveis fatores que levam o superego infantil a desenvolver sentimentos de culpa e consequentemente a inibição do brincar?

[joaoarthur]

1 - "O brincar é semelhante ao sonhar. Ambos dependem de uma adequada repressão para que haja simbolismo. ..." O texto aborda essa repressão como algo pelo que me parece positivo, pois sem ela "não há o brincar propriamente dito", nesse sentido essa repressão seria algum trauma/situação/sentimento reprimido?

2 - O "brincar estereotipado" na forma como é abordado no texto parece ser mais do que uma brincadeira em que a criança insisti em repetir por diversas vezes, traz junto a "construção sem dar vida ou movimento aos objetos lúdico; participação fraca ou ausente", nesse sentido, se a brincadeira for repetida por diversas vezes mas sem esses prejuízos (acredito ser possível) não é considerado um brincar estereotipado?

[Maria Nieves]

1- "Crianças psicóticas executam ações monótonas. A realização de desejos associada a essas ações é a negação da realidade e uma inibição da fantasia. O elemento lúdico funciona continuamente para dar sustentação a uma realidade paradoxal em que as coisas podem ser reais e irreais ao mesmo tempo." Como funciona, efetivamente, negar a realidade e inibir a fantasia?

2- Tanto o sonhar quanto o brincar precisam de repressão para que haja simbolismo. No entanto, às vezes as pessoas sabem porque sonham o que sonham, os significados por trás ou o que pode ter gerado aquele sonho, mesmo que vindo de algo reprimido. No caso do brincar, a criança tem essa mesma noção? Ela sabe o que quer dizer com o brincar ou é tudo inconsciente?

[Maria de Fátima]

1. O fato de uma criança brincar bem em atividades individuais mas não participar e/ou não se sentir confortável em brincadeiras de grupo pode ser um indicador de alguma dificuldade?
2. A existência de amigos imaginários é bastante comum na infância. Até que ponto isso é saudável e a partir de que momento pode sinalizar que a criança esteja com algum sofrimento? Quais são os papéis desempenhados por esses amigos imaginários no psiquismo infantil.

[Manuela S S da Mota]

1. O fato de a criança não conseguir parar em apenas uma brincadeira e ficar sempre intercalando pode expressar uma tentativa de preencher um vazio interno? Como lidar com isso na prática clínica?
2. Poderia explicar melhor a diferença entre o sonhar e o brincar?

Obrigada!

[veronicalucca]

Como o brincar é semelhante ao sonhar, é importante questionar os sonhos das crianças para ajudar na interpretação?

Se a criança só deseja brincar com jogos que um tem que perder e outro ganhar, e quando a criança perde, ela não se contenta, querendo repetir o jogo de uma forma persistente e incontrolável, ficando revoltada caso seja contrariada e só irá se acalmar quando vencer. Já está demonstrando comportamentos desafiador? competitivo?
E nessa situação, mesmo com a revolta da criança se troca a brincadeira ou se mantem a vontade da criança?

Obrigada

[Maria do Carmo Braga]

1. Podemos tecer um paralelo entre o sonhar, a livre associação de ideias e o brincar. Todos eles apresentam uma regressão e uma progressão evolutiva, maturativa, simultâneas. Poderias explicar melhor este funcionamento?
2. Na psicoterapia com crianças a resistência aparece nas transformações decorrentes da simbolização, no curso do brincar espontâneo; no entanto, a resistência não leva à interrupção do lúdico. Esta questão não ficou clara pra mim.

[Rosemeri Frohlich]

1) No atendimento com crianças, é possível identificar que nem todos estão dispostos ao tratamento psicoterápico. Surgindo então aqueles pacientes de difícil acesso, que necessitam de várias estratégias para intervenção. Ao ler o texto achei muito interessante o uso da técnica do rabisco de Winnicott, fazendo com que ocorra uma relação entre o paciente e o terapeuta, facilitando a aproximação entre eles.
2) Gostaria de entender a diferença entre o sonhar e o brincar?

[chayane]

A respeito da brincadeira como símbolo de dualidade mostrar/esconder conteúdos intrapsíquicos da criança, como o ato de brincar pode esconder conteúdos? Já que a própria escolha de brincar, não brincar, do brinquedo e do tempo dirigido á brincadeira  já nos mostra sinais do que a criança precisa expressar ao terapeuta. Então como saber que há conteúdos que o terapeuta não consiga alcançar ?E como é possível acessar estes conteúdos que não aparecem na brincadeira?

[nataliajouglard]

1- Gostaria de entender melhor a diferença entre a formação de símbolos e a função simbólica.

2- "A criança proporciona tantas associações aos elementos separados
do jogo como os adultos aos elementos separados do sonho". Gostaria de entender melhor essa relação.

[Alessandro Silveira]

Oi profe,  
No IMDAZ, temos algumas crianças (entre 5 e 7 anos) com linguagem verbal extremamente pobre. Elas brincam, entendem a rotina, participam das atividades, mas expressam-se verbalmente muito pouco, somente com alguma insistência por parte do interlocutor, inclusive com as demais crianças.
Essa ausência verbal pode, de alguma maneira, comprometer o brincar via simbolismo? Para ajudá-las gostaria de entender melhor as diferenças entre o brincar de construção (que envolve repetição de cenas de maneira compulsiva) e brincar estereotipado (que envolve repetição compulsiva de atitudes), que me parece ser o caso das crianças referidas.

Muito obrigado,

Até quinta

[Gabriela Venzke Mielke]

1- Prof, me chamou a atenção esse trecho: "Quando uma criança nos convida a brincar ou convida-nos a ver o que faz enquanto brinca, está tentando comunicar conteúdos que são inacessíveis, enquanto ela, criança, não é acompanhada pelo terapeuta". Eu fiquei pensando nessa questão, pois atendi na disciplina de Avaliação Psicológica um menino que a todo momento me chamava para assistir ele brincando ou então queria que eu brincasse com ele. Nesse caso, ele poderia estar tentando me comunicar conteúdos inacessíveis dele através do brincar?

2 - Gostaria de compreender melhor qual seria a diferença entre o sonhar e o brincar?

Obrigada!!!

[Roberta]

Bom dia professora! Algumas questões ficaram para reflexão a partir da leitura proposta.
Sabemos que o brincar é uma ferramenta importantíssima para psicoterapia com crianças, mas como trabalhar com aquela criança que não consegue permanecer em uma brincadeira e fica mudando o foco constantemente? Ou então sequer aceita iniciar o "brincar" seja livremente ou incentivado pelo terapeuta?

Gostaria de conpreender melhor a questão de que "a resistência aparece nas transformações decorrentes da simbolização, no curso do brincar espontâneo", e o brincar estereotipado como fica nessa relação? A criança "transita" entre as categorias do brincar?

[Daniela F da Silveira]

Bom dia professora!!!
No texto tem uma citação que é uma pergunta que eu gostaria de uma explicação para se possa ver como funciona na prática: “qual seria a diferença entre crianças que brincavam de modo espontâneo das que brincavam de modo estereotipado”?
O texto cita dois jogos que são: Vareta e o Dominó. Como são feitas as escolhas dos jogos? Qualquer jogo pode ser utilizado ou tem os específicos para cada criança junto com suas necessidade?
Abraço

[Caroline Bosenbecker]

Boa tarde, professora!
Fiquei com dúvida em relação a quando a criança apresenta a ausência do brincar, qual seria a melhor maneira de lidar com essa questão? E também, gostaria de entende melhor a diferença entre o brincar o e sonhar.

[Rafaela Mansur]

Boa tarde!!
1- Gostaria de entender melhor sobre a a negação da realidade e a inibição à fantasia em crianças psicóticas.

2- Gostaria de entender melhor sobre a função simbólica, não entendi muito bem.

[Camila Tessmann]

1 - O brincar estereotipado é mais presente em alguns tipos de personalidade? Uma das causas dessa categoria pode ser a falta de estímulo?

2- Como manejar com pacientes que tem essa ausência do brincar? Os pacientes podem ir variando entre as categorias das formas de comportamento lúdico ou elas são bem demarcadas?

[Julia Goulart]

Oi, prof!!!!
1) Gostaria de entender melhor a função simbólica
2) O que leva uma criança ao ato da inibição de brincar? Qual seria uma boa forma de lidar com essa situação?

[Isadora Reyes]

Boa noite, prof! Trouxe algumas dúvidas:
1. Como lidar com a obstinação por determinadas brincadeiras, anulando a possibilidade de amplitude de conteúdo no setting terapêutico, tais quais são importantes para o tratamento, e o que significa tal interesse acentuado?
2. Ainda sobre o brincar, é possível resgatar qualquer tipo de conteúdo independente da variabilidade de brincadeiras, ou seja, através da utilização simultânea de outras técnicas, como pela fala, ou o brincar faz-se individualmente necessário a fim de propor diferentes estímulos?
Obrigada!! Até quinta!

[PietroPeresDuarte]

1. Como trabalhar a indecisão do brincar infantil, quando a própria criança não consegue se ajustar ao brincar? Há uma maneira adequada para trabalhar isso no setting terapêutico?
2. O brincar da criança pode variar conforme o seu tipo de personalidade? Se sim, como isso aparece no ambiente clínico?

[Camila Bento]

Boa noite,

Como agir nas situações em que a criança não quer brincar? E quando a criança não se mantém interessada em um brinquedo e quer trocar o tempo todo?

Em relação as quatro categorias de comportamento lúdico, as crianças costumam brincar de diversas formas ou costumam apresentar apenas uma das formas descritas?

[Eduarda Martins]

Boa noite

1- Como o psicoterapeuta deve agir de acordo com as diferentes formas de comportamento lúdico e principalmente, quando a criança se nega a brincar?
2- Com quantos anos é possível fazer interpretações da qual a criança entenda?

[Helena]

1-De que modo a diferença entre classes sociais e condições financeiras podem influenciar no processo de brincar? O brincar de uma criança em situação vulnerável pode ficar prejudicado de que forma?
2- Como costumam ser as brincadeiras de crianças que possuem um superego extremamente rígido?
obrigada, beijoss

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